7 de maio de 2025

Poder da Fé -- clérigos em Fighting Fantasy

Atendendo ao chamado do blog Prismatic Wasteland, por ocasião do Conclave, venho resgatar algo daqueles loucos primeiros dias de RPG, em que aproveitávamos o recreio e outros momentos de ócio para jogar breves Aventuras Fantásticas, experimentando todo tipo de coisa que viesse à mente -- inclusive reproduzir as classes de AD&D.

CLÉRIGOS representam aquelas pouquíssimas pessoas verdadeiramente santas (à parte de outros sacerdotes iniciados em mistérios, capazes de lançar feitiços). Eles são criados como qualquer personagem de FF, mas com duas mudanças fundamentais:

  • Apesar de treinados com armas, não são tão experientes quanto outros aventureiros; por isso, sua HABILIDADE inicial é reduzida em 1 ponto;
  • Não existe acaso, apenas os desígnios dos deuses; sua SORTE é substituída por FÉ, também determinada por d6+6.

Clérigos devem Testar sua Fé em qualquer situação na qual teriam que pôr a SORTE à prova, inclusive para causar mais dano ou sofrer menos dano, mas também podem fazê-lo para realizar os seguintes Milagres:

  • Curar metade da ENERGIA de um alvo tocado, mas apenas fora de combate;
  • Afastar mortos-vivos que tenham HABILIDADE igual ou inferior à do clérigo, os quais farão o que puderem para fugir dele por 3d6 minutos, desde que não sejam atacados;
  • Obter outros efeitos, de acordo com os domínios de seu deus e o que o Mestre permitir.

Note que clérigos não-jogadores também possuem FÉ, mas a utilizam apenas para operar Milagres.

Cada vez que se Testar a Fé, tendo sucesso ou não, ela é diminuída em 1 ponto (mesmo os deuses mais benevolentes não apreciam ser constantemente importunados). Além disso, durante a aventura, situações que renovem a crença do clérigo ou a coloquem em dúvida podem alterar sua FÉ.

Naturalmente, um clérigo que se desviar dos caminhos de sua divindade perderá seus poderes; nesse caso, sua FÉ passará a ser SORTE, e esta será permanentemente reduzida em 1 ponto. Um desrespeito flagrante ao deus pode acarretar consequências ainda piores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário